sábado, 14 de abril de 2012

Para motoristas desatenção no trânsito é a principal causa de acidentes

Em Rio Branco, 87% dos condutores envolvidos em acidentes de trânsito apontam como principal causa a falta de atenção. Os dados foram extraídos de pesquisa de opinião realizada pelo Instituto Data Control, em março deste ano. Desse percentual, 71,3% atribuem a desatenção ao outro condutor, enquanto 12,9% assumem o próprio descuido. Segundo o estudo, apenas 1% desses condutores admitiu estar sob efeito de álcool no momento do acidente. De acordo com a diretora-geral do Detran, Sawana Carvalho, os dados demonstram que os condutores estão se conscientizando cada dia mais do seu papel enquanto cidadãos. “Estão tomando pra si, e não somente colocando no Estado, a responsabilidade de manter as vias públicas mais seguras, além de também de valorizar a vida”. Para a realização da pesquisa, o instituto ouviu mil pessoas na cidade de Rio Branco e visa obter informações sobre trânsito de interesse da população de Rio Branco. Os entrevistados foram estratificados por sexo, escolaridade, faixa etária e renda. A margem potencial de erro é três pontos percentuais. Os dados estatísticos apurados pela autarquia acreana apontam que houve uma diminuição de 3,75% no índice total de acidentes para cada dez mil veículos, tomando como parâmetro os primeiros bimestres dos anos de 2011 e 2012. Atualmente, a frota acreana conta 174.482 veículos. Desses, mais de 120 mil circulam na capital Rio Branco. O governo do Estado tem apostado em ações educativas. O trabalho de educação de trânsito do Detran é feito diariamente. Abrange não somente as escolas, com o público infanto-juvenil, mas também os adultos, com blitzes nos bares e restaurantes. Com informações da Agência de Notícias do Acre

sábado, 7 de abril de 2012

Número de mortes no trânsito aumenta quase 50% na Semana Santa, aponta DPVAT

A Semana Santa é considerada um dos períodos mais violentos do trânsito brasileiro. Só no ano passado, levando em consideração apenas os quatro dias do feriado,115 pessoas morreram por dia, em média, em acidentes nas ruas e estradas do país, informa a seguradora que administra o Dpvat, o Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre. O número é 47% maior que a média diária de mortes em acidentes de trânsito no restante do ano (78). “Durante o feriado, há um aumento considerável nos acidentes, porque as pessoas viajam despreparadas, às vezes, de última hora, não fazem a revisão do carro e ainda tem o fator pressa, o desrespeito aos limites de velocidade”, disse o diretor presidente da Líder Seguradora, que administra o Dpvat, Ricardo Xavier. De acordo com dados do Dpvat, entre 2006 e 2011, foram pagas 14.892 indenizações a pedestres, motoristas e passageiros que sofreram acidentes nos quatro dias do feriado da Semana Santa. Dessas indenizações, 2.882 foram pagas a beneficiários daqueles que perderam a vida em acidentes de trânsito no período. No mesmo período de seis anos, levando em consideração apenas os sinistros registrados nos quatro dias da Semana Santa, 6.384 pessoas receberam o seguro por invalidez permanente decorrente de acidentes de trânsito. Também foram registradas 5,6 mil ocorrências menos graves, que demandaram apenas o reembolso de despesas médicas e hospitalares. Mas esses números devem subir porque a lei prevê um prazo de três anos, a partir da data do acidente, para que o seguro obrigatório seja solicitado. O seguro Dpvat, pago obrigatoriamente por todos os donos de carros, foi criado em 1974 para indenizar vítimas de acidentes de trânsito sem apuração de culpa, seja do motorista, passageiro ou pedestre. Em caso de morte, a indenização está fixada em R$ 13,5 mil. Este também é o limite para casos de invalidez permanente (o valor varia conforme o grau da invalidez). O seguro também reembolsa despesas médicas e hospitalares até o limite de R$ 2,7 mil. Para solicitar o seguro, não é preciso buscar ajuda de intermediários. A própria vítima (ou parente) pode dar entrada no pedido gratuitamente, em qualquer um dos pontos de atendimento do Dpvat em todo o país. Porém, lembra Ricardo Xavier, o melhor do seguro é não precisar usá-lo. “É importante que o cidadão tenha consciência do perigo dessas viagens [de carro]. O motorista tem que ser cauteloso para proteger a sua família e a dos outros.” Com informações da Agência Brasil Portal do Trânsito

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Diga-me que carro tens e eu te direi quem és!

Assistindo ao programa Café Filosófico da TV Cultura no último domingo à noite (25/03), tive o prazer de ver a brilhante palestra de Ricardo Guimarães com o seguinte tema: Dizer não ao consumo predatório – é possível? Inevitavelmente o tema me fez pensar no número descontrolado, incompatível e cada vez maior de veículos nas ruas brasileiras. Seguindo o pensamento do próprio palestrante que usou o assunto como um dos seus exemplos, o “carro” próprio (ou ampliando para a realidade atual: os veículos automotores particulares) não tem mais a conotação almejada por Henry Ford de torná-lo unicamente um meio de locomoção mais ágil, que fosse acessível a qualquer pessoa. Apesar do marco que a Era Fordista foi para o mercado industrial, o que vale hoje na área automobilística é a tendência iniciada na época pela GM de que as pessoas querem (e sentem que precisam) mostrar mais sobre quem são através do próprio carro. Contando com isso, o marketing das grandes montadoras nos apresentam diariamente centenas de opções e combinações para que você possa ter um carro “com a sua cara”. O desejo criado culturalmente de deixar aparente a própria personalidade, condição financeira ou posição profissional, extrapola agora o estilo de se vestir ou a forma de decorar a própria casa e se materializa na aquisição de um veículo automotor. Situação que só com essas justificativas já seria mais que atraente, se torna quase irresistível quando é aliada a facilidades econômicas de compra (como é o caso atualmente). O resultado disso tudo? Todos nós presenciamos diariamente: ruas cada vez mais cheias de carros (parados), com condutores comprometendo mais da metade do seu orçamento com o veículo, para aparentar (na maioria das vezes) o que não são. Elaine Sizilo Blog do Trânsito

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Projeto que endurece Lei Seca dobra multa para motorista embriagado

Valor da sanção saltaria de R$ 957,70 para R$ 1.915,40.
Projeto inclui outras formas de provar embriaguez ao volante.
A proposta em tramitação na Câmara dos Deputados que torna mais rígida a Lei Seca prevê também um aumento da multa para quem dirige sob efeito de álcool. O valor, hoje estipulado em R$ 957,70 passaria para R$ 1.915,40. O projeto de lei deverá ser colocado em votação na próxima quarta-feira (11), segundo acordo costurado pelo presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS).

Além da multa, o motorista que dirige bêbado está sujeito a suspensão do direito de dirigir por um ano e retenção do veículo, além de responder na esfera criminal, com pena que varia de seis meses a dois anos de prisão.

A proposta tem como foco a inclusão de outras formas, além do bafômetro e do exame de sangue, para provar a embriaguez ao volante. No último dia 28, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que o exame clínico (constatação por observação médica) e relatos de testemunhas (incluindo autoridades) não servem como provas no processo criminal.

O projeto que será votado admite como prova "teste de alcoolemia, exame clínico, perícia, imagens, vídeos, prova testemunhal ou outros meios que, técnica ou cientificamente, permitam aferir a condição". O texto recebeu apoio do Ministério da Justiça e, segundo parlamentares que participaram das discussões, já há acordo entre os líderes para que esta versão do projeto seja aprovada.

Outra novidade do projeto vai prever que o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) regulamente os testes para verificar quando o motorista estiver sob o efeito de qualquer "substância psicoativa". Hoje, o Código de Trânsito Brasileiro prevê a proibição de se dirigir sob o efeito destas substâncias, mas não trata da fiscalização
Acordo
"Temos bom acordo para votar o projeto. Já vínhamos discutindo isto há mais tempo, mas é óbvio que a decisão do STJ, apesar de justa e alicercada na legislação, causou frustração entre os que aprovam a Lei Seca", diz o presidente da Câmara Marco Maia. Ele se reuniu nesta quarta-feira (4) com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e com o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, para discutir o tema.

"A ideia é aperfeiçoar a Lei Seca, fazer valer o espírito da lei. Com este texto, fica claro que o exame do bafômetro não é necessário", avaliou Cardozo. A base do texto é um projeto apresentado no mesmo dia da decisão do STJ pelo deputado Hugo Leal (PSC-RJ), coordenador da "Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro". Segundo o parlamentar, o texto levou em conta opiniões de diversos setores da sociedade, governos municipais e estaduais e os argumentos apresentados nas discussões do STJ e de decisões de outros tribunais sobre o mesmo tema
Fonte: G1

O medo de enfrentar a estrada

Quando eu era pequena, adorava viajar. Entrar no carro e pegar a estrada era sinônimo de diversão. Hoje já não penso assim.

Acredito que por conhecer o funcionamento do trânsito, saber dos reais perigos e ter em mente as estatísticas, viajar virou um pesadelo. E digo o motivo: tenho medo dos outros.

Eu sou uma pessoa respeitadora da legislação, não trafego em alta velocidade, não bebo antes de dirigir e nunca ultrapasso se não tiver certeza de que realizarei esse ato em segurança. O problema é que nem todos agem dessa forma. Por exemplo, segundo dados da Polícia Rodoviária Federal, só no feriado de Páscoa do ano passado, morreram 8.660 pessoas em rodovias federais brasileiras. É um verdadeiro absurdo. Quase um terço do total destas mortes aconteceu devido a ultrapassagens mal sucedidas.

Por este motivo, o Ministério das Cidades lançou uma campanha para a Semana Santa que tem como foco as ultrapassagens. Segundo a assessoria do ministério, o objetivo é “conscientizar o motorista sobre as consequências de suas decisões na condução do veículo tanto para sua vida como para a dos outros”.

Quando entramos no carro devemos ter em mente que somos responsáveis por aqueles que estão em nosso veículo e por todos aqueles que cruzarão o nosso caminho. Então aí vão algumas dicas para tornar a viagem mais segura:

1) Antes de ultrapassar um veículo devemos em primeiro lugar não “colar” no veículo da frente para não perder o ângulo de visão e podermos nos certificar de que há espaço suficiente para a manobra.
2) É necessário conferir pelos retrovisores a situação do tráfego atrás do próprio veículo, não esquecendo os pontos cegos. Se tiver alguém iniciando uma manobra para ultrapassar, devemos facilitar e aguardar outro momento.
3) Se todas as condições forem favoráveis, incluindo potência suficiente do veículo para realizar a manobra, o motorista então deve sinalizar e ultrapassar.
4) O retorno à faixa também é importante, para isso, devemos conferir pelo retrovisor da direita, sinalizar e entrar, procurando não obstruir a via.
5) Outro detalhe importante: é proibido ultrapassar em curvas, túneis, viadutos, aclives, lombadas, cruzamentos e outros pontos que não ofereçam segurança.

Boa Páscoa para todos!!!

Mariana Czerwonka
http://www.blogdotransito.com.br/

projeto que torna Lei Seca mais rígida pode ser votado dia 11

O presidente da Câmara, Marco Maia, disse há pouco que poderá colocar em votação na próxima quarta-feira (11) o projeto (PL 2788/11, do Senado) que altera a Lei Seca para ampliar as possibilidades de prova de embriaguez dos motoristas que se recusarem a passar pelo teste do bafômetro ou a fazer exame de sangue. O pedido para a marcação da data foi feita pela Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro.

O projeto, além de ampliar as possiblidades de prova para comprovar a embriaguez, também aumenta as penas para quem for flagrado dirigindo sob efeito de álcool. Segundo Maia, só há acordo para votar as novas formas de prova do consumo de bebida.

A frente parlamentar defende especificamente o projeto (PL 3559/12) do seu coordenador, deputado Hugo Leal (PSC-RJ), que é uma das 16 propostas que tramitam apensadas ao PL do Senado. O texto de Leal é um dos cria a tolerância zero para álcool no sangue, acabando com o limite de seis decigramas por litro de sangue, cerca de dois copos de chope.

FONTE: Agência Câmara de Notícias

terça-feira, 3 de abril de 2012

Ultrapassagem: o grande risco nas estradas

Em 2011, 2.685 pessoas morreram nas rodovias federais do país vítimas de ultrapassagens irregulares

Mariana Czerwonka

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, grande parte dos acidentes graves em rodovias federais acontece devido a ultrapassagens irregulares. Em feriados, essas tragédias tem um elevado crescimento, pois com o aumento do número de veículos em rodovias, aumenta também os casos de imprudência, acidentes e mortes.

“Colisões com veículos que vêm em sentido contrário são gravíssimas e geralmente resultam em várias mortes”, alerta Elaine Sizilo, especialista em trânsito e consultora do Portal.

Dados da Polícia Rodoviária Federal apontam que no ano passado, durante a Semana Santa, foram registrados 70 acidentes causados por ultrapassagens irregulares em rodovias federais, causando 21 mortes. No ano, foram quase três mil mortes, que poderiam ser evitadas caso alguns cuidados fossem tomados.

“Quando o condutor vai realizar uma ultrapassagem existem inúmeras variáveis que devem ser levadas em consideração, a avaliação errada de qualquer uma delas pode levar a um acidente”, explica Sizilo. Para a especialista, as ultrapassagens só devem ser realizadas em locais permitidos, em plenas condições de segurança e visibilidade e pela esquerda.

Cuidados
Quem optar por ultrapassar um veículo deve em primeiro lugar não “colar” no veículo da frente para não perder o ângulo de visão e certificar-se de que há espaço suficiente para a manobra. “A atenção e o cuidado são fundamentais nessa hora, o condutor deve ter certeza que a ultrapassagem não representa risco para ninguém”, diz Sizilo.

Além disso, é necessário conferir pelos retrovisores a situação do tráfego atrás do próprio veículo, não esquecendo os pontos cegos. Se tiver alguém iniciando uma manobra para ultrapassar, o condutor deve facilitar e aguardar outro momento. Se todas as condições forem favoráveis, incluindo potência suficiente do veículo para realizar a manobra, o motorista então deve sinalizar e ultrapassar.

O retorno à faixa também é importante, para isso, deve-se conferir pelo retrovisor da direita, sinalizar e entrar, procurando não obstruir a via.

“Jamais deve-se ultrapassar em curvas, túneis, viadutos, aclives, lombadas, cruzamentos e outros pontos que não ofereçam segurança”, conclui Sizilo.

Campanha
O Ministério das Cidades lança hoje uma campanha nacional de trânsito com o objetivo de alertar os motoristas para os riscos de acidentes durante as viagens no feriado da Semana Santa. O foco da campanha são as ultrapassagens.

O slogan da campanha é: “no trânsito você é responsável pela vida de quem vai e pela vida de quem vem”. A ideia é conscientizar o motorista sobre as consequências das suas decisões na condução do veículo tanto para sua vida como para a dos outros. A campanha mostra que o trânsito é uma responsabilidade coletiva, além de alertar o motorista sobre a necessidade de conduzir o veículo de maneira segura.

A veiculação da campanha na mídia será do dia dois ao dia oito de abril, quando o fluxo de veículos nas estradas e rodovias aumenta. As peças publicitárias desta campanha são comerciais de televisão e rádio, além de painéis, taxidoor e busdoor. Também foram criadas peças para a internet.

Fonte: Portal do Trânsito

Governo espera reduzir em 20% acidentes durante a Semana Santa

O Ministério das Cidades lançou nesta segunda-feira (2) campanha nacional para redução de acidentes de trânsito no feriado da Semana Santa. O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, afirmou que espera que os acidentes em estradas brasileiras sejam reduzidos em 20% em relação ao mesmo período do ano passado.

“Está comprovado que a cada campanha que nós fazemos há uma redução, uma resposta imediata da sociedade. É por isso que nós estamos fazendo uma campanha permanente para mudar esses números alarmantes”, disse o ministro sobre o número total de 8.660 mortes em 2011.

Durante o carnaval 2012, o número de mortes nas estradas federais de todo o Brasil caiu 18,1% em relação ao mesmo período de 2011. Os números foram divulgados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) no final de fevereiro deste ano.

O foco da campanha para a Semana Santa são as ultrapassagens, que, segundo dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF), foram responsáveis por quase um terço do total de mortes registradas nas estradas brasileiras em 2011: 2.685 pessoas. A veiculação de comerciais de televisão e rádio, painéis, publicidades em ônibus e táxis e na internet, começa nesta segunda e vai até 8 de abril.

A campanha faz parte do programa Parada – Pacto Nacional para Redução de Acidentes, que foi lançado no ano passado em parceria com o Denatran e tem como slogan “No trânsito você é responsável pela vida de quem vai e pela vida de quem vem”.

Segundo a assessoria do ministério, o objetivo é “conscientizar o motorista sobre as consequências de suas decisões na condução do veículo tanto para sua vida como para a dos outros”.

De acordo com o ministério, o país se comprometeu com a Organização das Nações Unidas (ONU), em maio do ano passado, a reduzir pela metade o número de mortes causadas por acidentes de trânsito até 2020.

Lei Seca
O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, afirmou que trata as modificações na Lei Seca no Congresso como prioridade. Proposta que tramita na Câmara endurece dois dispositivos da legislação de trânsito que permitiram ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) desconsiderar, em decisão na última quarta (28), a validade de testemunhos ou do exame clínico como prova de embriaguez no processo criminal.

“Para que tenhamos efetividade e para não se deixar à margem nenhum tipo de interpretação, o legislador tem que fazer a lei para que tenha aplicabilidade com objetividade, para que não haja nenhum tipo de dúvida”, afirmou o ministro ao dizer que já pediu uma audiência para os presidentes da Câmara e do Senado para que haja modificações na legislação da Lei Seca.

Fiscalização
De acordo com Júlio Ferraz, diretor nacional do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), existe uma coordenação de fiscalização entre a PRF, o Denatran e os Departamentos de Trânsito (Detran) dos 27 estados brasileiros, desde dezembro do ano passado, para reduzir o número de acidentes de trânsito.

“Os órgãos fazem estudos dos locais onde tem maior quantidade de acidentes, priorizam fiscalizações e passam para os Detrans e para as superintendências municipais de trânsito”, disse.

De acordo com o diretor nacional do Denatran, blitze educativas e de fiscalização serão intensificadas no feriado da semana santa, bem como foi feito no ano novo e no carnaval.

Projeto novo
O diretor nacional do Denatran informou que o Ministério das Cidades está preparando junto ao Denatran um grande projeto de trânsito brasileiro que deve englobar tanto ações em feriados como ações contínuas para intensificar a conscientização sobre trânsito nas escolas. Segundo ele, o projeto já está com 80% da organização concluída e deve ser lançado no final de maio.

FONTE: G1

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Uso do celular no volante é a 4ª infração mais cometida no RN, diz Detran

Um grande amigo nas horas mais urgentes e um vilão do trânsito. O celular, um dos aparelhos mais usados no mundo, sempre foi alvo de polêmicas quando o seu uso se dá ao volante. Como se não bastasse, são muitos os usuários que aumentam a distração utilizando-se de ferramentas disponibilizadas no aparelho, como aplicativos e as redes sociais. De acordo com o Departamento de Estatística do Detran-RN, essa é a quarta infração mais cometida no estado. Só no ano passado, foram registradas 8,5 mil multas por dirigir com celular ao volante, correspondendo a 5% do total de multas aplicadas em 2011.

Embora comum, o ato de utilizar o celular durante o deslocamento pode causar sérios acidentes para motoristas e até mesmo pedestres, que correm o risco de serem atropelados ao atravessarem ruas falando ao aparelho. Uma pesquisa realizada pela Universidade de Utah, nos Estados Unidos, mostrou que falar ao celular causa, no motorista, o mesmo efeito de quatro doses de bebida alcoólica. É o que confirmam os diferentes motoristas e pedestres entrevistados pelo Diário de Natal/ O Poti.

Conversando com motoristas que passam o dia inteiro dentro do carro, é impossível não ouvir relatos de escorregadelas ao celular enquanto dirigem. "Afinal passamos o dia inteiro ao volante e muitas vezes é um cliente ligando e pedindo uma corrida", explica o taxista Estanislau Kostka, de 70 anos. O taxista confessa que o uso do celular enquanto dirige prejudica os seus reflexos, pois transporta a sua mente para outro espaço. "Os meus olhos estão na estrada, mas a minha mente está processando a conversa ao telefone. É difícil manter a concentração", explica.


Luís Araújo, de 42 anos, também diz se utilizar do telefone quando se trata de alguma urgência, porém conhece os efeitos do uso do celular ao volante e, mesmo com a correria do dia-a-dia, evita ao máximo o seu uso enquanto dirige o seu táxi. "Não dá para usar o celular sem pensar no risco que você está acometendo à sua própria vida, dos outros motoristas ou numa multa que você pode ganhar de presente", brinca Luís.

Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o uso do celular ao volante é infração média, com penalização de quatro pontos da carteira e passível de uma multa no valor de R$85,13. Para piorar a situação dos distraídos de plantão no trânsito natalense, o uso de Facebook ou Twitter no celular é uma cultura que começa a ganhar força entre os motoristas potiguares. Não importa a classe social: é freqüente encontrar pessoas que estão dando aquela "espiadinha" na última postagem ou publicação feita pelos "net friends".

É o caso de Evanildo Sousa. O barmen de 33 anos retrata que já aconteceu de parar em sinais vermelhos e não resistir para dar aquela "acessada" no Facebook. "Acabamos ficando distraídos. Não dá tempo, uma vez que os minutos na internet passam bem mais depressa. É quase certo você levar aquela buzinada ou atrasar o trânsito. E tem vezes que você arranca, mas ainda sai cutucando o aparelho. Aí a situação fica mais perigosa", reconhece.

Mas não é somente com os condutores de automóveis ou veículos que o risco do uso do celular predomina. O aparelho é perigoso até para as pessoas que estão caminhando tranqüilamente pelas calçadas. "Eu estava ainda agora no celular e parada no espaço de um estacionamento. Nem me dei conta de que um carro poderia entrar de vez naquele espaço, nem de que eu estava numa situação perigosa. Falar ao celular realmente tira completamente a sua concentração", diz Francisca Oliveira, de 60 anos.

Atravessando a rua os riscos triplicam. A correria do dia-a-dia gera a desatenção das pessoas e o celular aumenta essa proporção. Joelson Gomes, de 18 anos, disse que quando usava fones de ouvido para escutar música no seu celular foi surpreendido por um carro na Ulisses Caldas, no Centro de Natal. "Foi por pouco".

Celular x Direção

Dirigir falando ao celular é a quarta infração mais cometida no Rio Grande do Norte. Em 2011, 8.492 condutores foram flagrados

Conduzir usando celular é uma infração média (4 pontos na habilitação), com multa de R$ 85,13, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB)

Uma pesquisa da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, concluiu que dirigir falando ao celular é tão perigoso quanto dirigir bêbado. O efeito do uso do celular é igual a de quatro doses de bebida alcoólica

Em análise estatística, o estudo concluiu que motoristas ao celular tem 5,36 vezes mais chance de se envolver em um acidente do que um motorista atento. O mesmo percentual vale para os motoristas bêbados

Três participantes do estudo bateram o carro. Os três falavam ao telefone e nenhum estava bêbado

O levantamento, feito com 40 pessoas pilotando um simulador de carro, também utilizou aparelhos com fones que deixam as mãos livres

Os testes mostraram que os motoristas que falavam ao celular hands-free eram 9% mais lentos para apertar o freio e apresentavam 24% mais desvio nas trajetórias

Eles também eram 19% mais lentos para retomar a velocidade normal depois de uma parada e apresentavam maiores chances de colidir.
Fonte: jeancarlos